quinta-feira, 28 de maio de 2009

CALÇADA AVENIDA RIO BRANCO

Um postal e uma foto contrastante, da calçada em frente do edifício na esquina da Avenida Rio Branco com a rua Sete de Setembro.

Ai ficava a Sede do jornal O Paiz.

O novo prédio suntuoso, havia sido construido na criação da Av Central, nele muitos fatos políticos se desenrolaram por anos.

Fez oposição ao regime do Império.

Sofreu um grande incêndio após o golpe de 1930.

Para ver a área em 1905 postei em Rio Passado:

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André Costa

quarta-feira, 27 de maio de 2009

CARCELLER NA RUA PRIMEIRO DE MARÇO

Carceller, trecho assim conhecido na Rua Primeiro de Março, e anteriormente como era conhecida por Rua Direira.
Localizada onde havia um ponto e a curva das linhas de bonde a tração animal da Companhia de Carris Urbanos.
Para ver uma foto:

A denominação surgiu devido a ter existido nesse trecho uma confeitaria com esse nome por volta de 1860, encontramos referência ser propriedade de José Tomás Carceller.

Relembrando que a rua Primeiro de Março assim foi chamada a partir de 1º de março de 1870, quando terminou a Guerra do Paraguai, coincidentemente no dia do aniversário do Rio.

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André Costa

domingo, 24 de maio de 2009

MORRO DA VIÚVA E PORTAL DA FORTALEZA




Vemos no postal inferior, parte do Morro da Viúva, olhando a partir da orla do Flamengo.
Lá está à direita o portal da Fortificação que existiu no local, e ao fundo o morro cara de cão que tem outra fortificação antiga, e é o berço dos primeiros europeus no desembarque de 1500.

Esse local no mar foi usado por anos para um depósito de lixo da região.
Uma cronologia mais recente relata que em 1875, o imigrante, construtor e Comendador italiano Antônio Jannuzzi (1853 - 1949), que era dono da maior construtora da cidade, morou no Morro da Viúva.
Lembrando apenas que foi ele quem construiu os 20 principais palacetes na avenida Rio Branco (av Central) e centenas de outros pela cidade.
Jannuzzi, que era especialista em acabamentos refinados gostava de usar em suas obras também o gnaise conhecido como “pedra-de-galho" retirado do contorno desse morro.
Já a viúva do Morro, se chamava Joaquina Figueiredo Pereira de Barros.Consta que o Morro da Viúva, assim ficou conhecido a partir do ano de 1753 depois do falecimento de Joaquim Figueiredo Pessoa de Barros, proprietário daqueles terrenos.
Sobre a região existem outros fatos curiosos mais antigos a seu respeito, consta também que desse morro sob o comando de Francisco de Frias da Mesquita - Engenheiro-mor do Brasil, foram cortadas as pedras para a construção do Mosteiro de São Bento, na Praça XV a partir de 1617, e também foi dai que a pedra do Obelisco da Rio Branco foi retirada em 1905 numa doação do construtor Jannuzzi.


Para ter uma visão aérea global:
http://www.flickr.com/photos/11124678@N02/2821380724/

E tempos depois ficou assim, como aparece na foto superior:
http://www.flickr.com/photos/11124678@N02/2121763916/

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http://riosorio.blogspot.com/

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ttp://www.flickr.com/photos/rioantigamente/

André Costa

quarta-feira, 20 de maio de 2009

URCA NA ÉPOCA DA EXPOSIÇÃO 1908

Um angulo diferente da Urca, e dos prédios da Exposição de 1908.
Postamos, postamos, e lá vem Urca de novo, Pão de Açúcar, Botafogo.
Conseguir algo diferente é complicado.
A maioria dos postais repetia as mesmas paisagens, fazer o que?
Vamos postando estes mesmos.

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André Costa

segunda-feira, 18 de maio de 2009

PÃO DE AÇÚCAR VISTO DO SYLVESTRE

Um belo contorno do Pão de Açúcar, com um pedacinho da Urca, em algum dos anos do inicio de 1900.
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André Costa

domingo, 17 de maio de 2009

AVENIDA PRESIDENTE VARGAS

Trecho da Av Presidente Vargas nos anos 50.
A escola já estava bem caidinha.

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André Costa

sábado, 16 de maio de 2009

INSTITUTO OSWALDO CRUZ

O Instituto fica em Manguinhos.
Observamos no postal o belo castelo ainda sem o crescimento demográfico à sua volta.

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André Costa

CAIXA D'ÁGUA DO FRANÇA

Postal mostrando antigo reservatório d'água no Rio de Janeiro.
Encontrei referência a ter sido comprado um terreno pelo então Governador, em 1744 para instalação de uma caixa d'água, e que em 1856 surgiu o nome largo do França.

Sendo assim ela fica numa vertente dos morros de Santa Teresa especulo, pois foi a refência que encontrei para a mesma, e as terras seriam de um nobre chamado França.

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André Costa

quarta-feira, 13 de maio de 2009

COPACABANA NO POSTO 6

A foto deste postal é do inicio de 1900.

Já foi mostrada antes, mas é uma bela lembraça da pontinha de Copacabana.

Foi mostrada um pouco mais dessa mesma foto em:

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André Costa

domingo, 10 de maio de 2009

CAMINHO DA AV NIEMEYER

Angulo de onde vemos a Avenida Niemeyer já entrando em São conrado, nos anos 40/50.
Ela foi inaugurada em outubro de 1916 recebeu esse nome em homenagem ao Comendador Conrado Jacob de Niemeyer; e foi projetada pelo engenheiro Paulo de Frontin.
Esse Niemeyer era outro, não o atual Arquiteto Oscar.

O comendador em 1915 doou as terras da encosta à prefeitura para que pudesse então ser estendida até a Praia da Gávea.
Seu traçado começou com projeto para uma estrada de Ferro em 1891, que por ai faria a ligação de Botafogo a Angra dos Reis. Chegou a ter seus 800 metros iniciados, e em 1913, a companhia desistiu do empreendimento, por novas exigências da Prefeitura.

Em 1920, portanto quatro anos depois de inaugurada, a Niemeyer foi praticamente reinaugurada, foi alargada por causa da visita do Rei Alberto da Bélgica, também foi asfaltada e teve suas curvas ampliadas pelo então prefeito Engenheiro André Gustavo Paulo de Frontin.

A avenida foi sendo melhorada pelos prefeitos seguintes, como Carlos Sampaio que entre1920 e 22, colocou nela acostamento.

Já o prefeito Alaôr Prata entre 1922 e 1926, abriu a “Gruta da Imprensa” e esta passou a ter ali praticadas corridas automobilísticas de rua fazendo parte do circuito do Rio de Janeiro a partir de 1933, este também era denominado de “Circuito da Gávea” ou “Trampolim do Diabo”.
Nessas corridas as largadas se davam próximo do antigo Hotel Leblon e passavam pela “Gruta da Imprensa”, seguiam na “Rocinha” voltando pela R. Marquêsde São Vicente.A idéia do “Circuito da Gávea” foi de Francisco Serrador, e co-parceria do “Touring Club” e só acabou em 1954.

Do relato acima, vemos que teve muita história que se desenrolou no percurso sinuoso da avenida, muitos nomes se envolveram nisso.

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André Costa